Macate

Nyusi disse que apesar dos ataques dos homens armados da Renamo, o principal partido da oposição, estejam a ofuscar os esforços para a melhoria das condições de vida, não se pode admitir que os moçambicanos sejam desviados da sua agenda sobre a melhoria das suas condições.
O Presidente respondia assim a um pedido formulado pela população local para a necessidade do governo impulsionar o diálogo político, bem como a exigência do desarmamento imediato da Renamo e do seu líder, Afonso Dhlakhama, por forma a permitir o restabelecimento da paz efectiva no pais. 
Um dos intervenientes apelou aos moçambicanos a não aceitarem ser usados por pessoas que contrariam os esforços em curso sobre a criação de emprego, hospitais, escolas e expansão da rede de energia eléctrica no pais.
“Todos somos unânimes em afirmar que não queremos a guerra, mas temos de continuar a trabalhar, com vista a aumentar os níveis de produção”, disse Nyussi, sublinhando que “outros países não se batem quando falam da inclusão”.
Nyusi instou os moçambicanos, em particular a população de Macate, a arregaçar as mangas e pegar enxada, de modo a incrementar a produção de comida, através de alargamento de áreas de cultivo.
Apontou que a província de Manica produz quase tudo, até está a exportar culturas para o mercado europeu. Ilustrou o caso da Companhia do Vanduzi, localizada em Chitundo, a mais de 40 quilómetros a norte de Chimoio. Esta está a exportar feijões e milho miúdo para a Grã-Bretanha e Holanda.
Sublinhou que como se pode ver, Manica está já a concentrar-se no aumento dos índices da produção e produtividade, desafiando, assim, a população de Macate a aderir a essas iniciativas.
Entretanto, a população saudou os esforços que têm sido empreendidos pelo governo para a melhoria das condições de vida no país.
Embora o distrito esteja a registar mudanças significativas, os residentes daquela zona pediram ao Chefe do Estado para o governo continuar a melhorar as principais vias de acesso, com vista a facilitar o escoamento de produtos. 
Antes de Macate, o Presidente deslocou-se, nas primeiras horas deste domingo ao Posto Administrativo de Zembe, onde se inteirou do funcionamento da empresa Westfalia Fruto Moçambique, um empreendimento que se dedica a produção da pera de abacate.
A Westfalia emprega 155 moçambicanos e prevê exportar no próximo ano 612 toneladas de pera de abacate.
Nyusi termina este domingo a sua visita de trabalho de três dias a província de Manica.